A Morte é de Plástico

Não faço o culto dos mortos, para mim morreu e acabou. Digo adeus e nunca mais volto ao cemitério.

Fico com as lembranças da vida porque naquela terra nada de útil cresce, o corpo ficou inútil mas o espírito permanece em nós e no Céu, onde todas as estrelas brilham, onde reside a Paz e a Esperança.

Infelizmente estive num funeral, este Sábado, e quando cheguei ao cemitério reparei nas campas deste ano.

Tirando raras exceções, onde não existe nada ou flores secas, todas as campas estão "enfeitadas" com flores de plástico.

Uma forma de demonstração do que é a vida de muita gente: artificial.

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