História e Tradição da Páscoa: o Coelho, o Ovo e o Cristianismo

A história do ovo da Páscoa tem uma origem pagã muito anterior ao cristianismo. No equinócio da Primavera trocavam-se ovos para celebrar o fim do Inverno e o inicio da estação das colheitas. Os ovos eram enterrados pelos agricultores com uma promessa de colheitas abundantes, portanto de nascimento.

A verdade é que a integração  dos festejos do inicio da Primavera, da cultura pagã nas celebrações da Semana Santa, adquiriram o significado do principio da vida com o Renascimento de Cristo e a alegria dos festejos era-lhes dada pintando-os. O vermelho era muito usado porque simbolizava o sangue de Cristo e as celebrações pascais podiam terminar numa fantástica luta de ovos.

Os ovos de chocolate só apareceram quando o cacau chegou à Europa vindo do Novo Mundo e os chefes pasteleiros franceses começaram a rechear os ovos de galinha com chocolate e a pintá-los por fora.

No séc XIX apareceram os moldes e a brincadeira de se esconderem os ovos para as crianças os encontrarem. Esta tradição simboliza a perseguição de Jesus por Herodes.

Muitos povos pagãos adoravam uma Deusa  que apresentava um ovo na mão e observava um coelho reforçando o nascimento através do simbolismo do ovo e a fertilidade dada pelo coelho.

Desde o Antigo Egipto que alguns povos consideravam o coelho como simbolo da Lua e como é a Lua que determina a data da Páscoa crê-se que o Cristianismo absorveu mais este simbolismo pagão do nascimento e nova vida.

Todos estes símbolos e tradições são absorvidos pela igreja católica no Concílio de Niceia (325 DC) devido ás preocupações que os clérigos tinham com as celebrações pagãs e a diminuição de devotos católicos.


Ostera - Deusa da Primavera 


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