Ontem foi Dia do Pai
Ontem foi Dia do Pai e eu tinha tudo preparado para festejar-mos juntos o nosso primeiro Dia do Pai.
Há mais de uma semana que andava a pedir ao Luís para chegar um bocado mais cedo na quarta-feira e baseado nisso decidi que faríamos a prenda em conjunto. Podia ter tomado outra decisão, fazer uma parte da prenda e deixar a outra para quando ele chegasse, mas tomei esta porque achei que era mais giro fazermos todos juntos e baseada no que ele disse.
O Luís chegou a casa ás 18h10m, hora normal e em que começo a tratar do Diogo.
Resultado: os 30 minutos que precisava para a prenda não aconteceram. Comecei a tratar do meu filho, até o adormeci e até a esta hora, apesar das lágrimas de derramei da tristeza que o meu coração sente, não ouvi nem um pedido de desculpas, nem o mínimo de interesse em emendar o erro cometido. Até lhe disse que mesmo tendo feito asneira, ontem ele podia ter vindo ter comigo, falado e tentado remediar o erro mas nem ao FB ele foi ver a homenagem que lhe fiz e sabia que lá estava.
É por estas e por outras que uma pessoa emocional como eu, não dorme, chora desalmadamente. Estas coisas mais do que me magoam, entram-me pela alma dentro como uma faca indivisível que me rasga o coração. Estas coisas fazem-me pensar que o amor afinal não é tudo e que apesar de saber que ele me ama mais do que tudo e que o sentimento é reciproco mais vale cada um seguir o seu caminho, sem lágrimas.
Há pouco tempo fiz-lhe as malas porque isto da maternidade tem muito que se lhe diga e a nossa paciência para certas coisas tem limites e o meu limite acaba quando o trabalho dele interfere constantemente com a minha vida pessoal.
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