Ciclovia de Algés
Fomos fazer o reconhecimento do terreno à nova Ciclovia Ribeirinha de Algés que tinha sido inaugurada ainda no mês de Fevereiro. quando lá chagámos deparámos-nos com um perfeito cenário de guerra e a pergunta que ficou no ar foi que tipo de engenheiros temos para não perceberem que isto ia acontecer? Uma ciclovia junto ao mar, ligeiramente mais alta e sem qualquer protecção era óbvia (pelo menos para os locais que conhecem o local) que tal coisa ia acontecer.
Ficamos chocados com a quantidade de dinheiro que é literalmente deitada fora em coisas que se poderiam perfeitamente evitar.
Acabámos por virar para o lado contrário e fazer o percurso que liga a Cruz- Quebrada a Caxias. Eu nasci ali, conheço bem o local, já o vi a funcionar, com outras cores e pessoas. A minha família vive e trabalhou ali desde sempre e houve quem lá trabalhasse. Os projectos megalómanos para aquela zona ainda não saíram do papel e sendo assim vamos aproveitando os cenários disponíveis do tipo terra de ninguém.
A estação de comboio que sempre conheci e onde apanhava o comboio, o relógio sempre igual a si próprio e dar horas à mais de 40 anos mas limpa, a fábrica da Lusalite a funcionar, os gatos abandonados mas sempre tratados... É a minha terra, a terra para onde voltava já.
O Diogo adorou ver passar os comboios tão perto, andar no seu carrinho, lançar á beira mar, correr, correr, correr...
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