Crescemos
Nunca fui paranóica em relação a nada com o Diogo, nunca contei dentes, exigui que andasse, falasse.
Algumas pessoas dizem que sou demasiado liberal, outras elogiam a minha forma de lidar com o meu filho e por extensão a forma como o Diogo age e reage.
É verdade que tive tempos muito difíceis com ele, cheguei a chorar enquanto lhe perguntava porquê. Não é fácil lidar com uma criança que não está satisfeita com nada, não sabe o que quer e não aceita sugestões. Chorei bastantes vezes a perguntar- me onde estaria a errar e sempre procurei ser melhor, agir e reagir de forma diferente.
Depois o meu filhote literalmente ficava diferente, super educado, compreensivo, amigo, displinado, atencioso. Um exemplo de menino que qualquer família quereria e pedia-me desculpas.
Nas indas e vindas, caixas, arrumos, limpezas o Diogo foi quem mais sofreu com uma maior ausência de atenção, menos diivertimentos e passeios em família e foi aí que eu vi o quanto o meu filhote cresceu.
Ele negoceia, explica os sentimentos, impõe de forma educada a sua vontade ( que não tenho saudades nenhumas daquelas gritarias), bate o pé, cruza os braços e amua. Ele ensinou-me a dar-lhe as alternativas ao muitas vezes pedi-las o que acabou com muita discussão. Ele ensinou-me a não lhe falar alto quando me dizia para eu lhe explicar baixinho. Ele ensinou-me que a noção do tempo para ele não mudou quando me pediu um despertador e ao ver os números e os ponteiros para ver bem até onde podia ir até começar a cumprir alguma ordem ou pedido.
Ele sempre foi muito "agarrado" a mim mas sempre procurou a sua independência tentando fazer coisas sozinho, cozinhar não é uma novidade e pedir para ajudar nas tarefas faz parte da sua maneira de estar, a não ser naqueles dias que o chamo propositadamente para me ajudar e ele está demasiado ocupado a brincar.
Na sua forma de estar, na sua independência é-lhe permitido ter opiniões que são ouvidas e podem ser seguidas, tal como, tomar decisões sobre o quer, onde ir, etc.
A nossa vida familiar é assim, muita coisa mudou e o nosso léxico comum também - de todos.
Algumas pessoas dizem que sou demasiado liberal, outras elogiam a minha forma de lidar com o meu filho e por extensão a forma como o Diogo age e reage.
É verdade que tive tempos muito difíceis com ele, cheguei a chorar enquanto lhe perguntava porquê. Não é fácil lidar com uma criança que não está satisfeita com nada, não sabe o que quer e não aceita sugestões. Chorei bastantes vezes a perguntar- me onde estaria a errar e sempre procurei ser melhor, agir e reagir de forma diferente.
Depois o meu filhote literalmente ficava diferente, super educado, compreensivo, amigo, displinado, atencioso. Um exemplo de menino que qualquer família quereria e pedia-me desculpas.
Nas indas e vindas, caixas, arrumos, limpezas o Diogo foi quem mais sofreu com uma maior ausência de atenção, menos diivertimentos e passeios em família e foi aí que eu vi o quanto o meu filhote cresceu.
Ele negoceia, explica os sentimentos, impõe de forma educada a sua vontade ( que não tenho saudades nenhumas daquelas gritarias), bate o pé, cruza os braços e amua. Ele ensinou-me a dar-lhe as alternativas ao muitas vezes pedi-las o que acabou com muita discussão. Ele ensinou-me a não lhe falar alto quando me dizia para eu lhe explicar baixinho. Ele ensinou-me que a noção do tempo para ele não mudou quando me pediu um despertador e ao ver os números e os ponteiros para ver bem até onde podia ir até começar a cumprir alguma ordem ou pedido.
Ele sempre foi muito "agarrado" a mim mas sempre procurou a sua independência tentando fazer coisas sozinho, cozinhar não é uma novidade e pedir para ajudar nas tarefas faz parte da sua maneira de estar, a não ser naqueles dias que o chamo propositadamente para me ajudar e ele está demasiado ocupado a brincar.
Na sua forma de estar, na sua independência é-lhe permitido ter opiniões que são ouvidas e podem ser seguidas, tal como, tomar decisões sobre o quer, onde ir, etc.
A nossa vida familiar é assim, muita coisa mudou e o nosso léxico comum também - de todos.
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