Não há nada a fazer Pum Pum Pum

Quando te deitas em solidão, dormes perdida e acordas no vazio, não há nada a fazer. 

Sentes falta mas não há nada a fazer porque ninguém ouve, nem quando gritas. Nem o silêncio tem significado porque ninguém o ouve e os dias passam.

Os dias passam, batem as horas, os segundos giram mas ninguém ouve o pum pum pum. O som do relógio incomoda mas ninguém se incomoda com o teu pulsar, nem a gritar.

É uma solidão que se entranha e já não se estranha mas faz chorar porque não se entende e não há nada a fazer.

Pum, pum, pum...

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