Tenho Paranóias
Cada um com a sua e eu tenho as minhas que por vários motivos cultivo, altero ou desenvolvo.
Não vejo o meu email pessoal á sexta-feira e raramente o vejo á quinta-feira - é uma paranóia que desenvolvi desde a altura em que o meu marido teve muitos problemas com a ex-mulher porque via o meu e o dele para tratar dos assuntos e ficava com os fins-de-semana estragados quando apareciam más notícias, o que era frequente.
Não atendo números privados - a pessoa não se quer identificar e eu não quero falar com estranhos.
Fui ao meu email público e tirei a subscrição de 95% das coisas - estou cansada de receber informação atrás de informação que não ligo (e que até pode ser útil) acumulando 2000 ou 3000 ou 5000 mil emails por semana.
Não atender a porta - foi uma coisa que desenvolvi depois de ser mãe, depois da minha vizinha (no outro prédio) ter a mania de me tocar á campainha para tirar o meu carro para ela não fazer muitas manobras quando ela é que tinha o carro mal estacionado e por causa dos vendedores de serviços.
Mas a minha mais recente mas que infelizmente não consigo seguir à risca (porque estou à espera dum telefonema dum hospital para uma operação, que pode vir de imensos números) é: Não atender números que não conheço.
Por favor não me chateiem. Escrevam-me, enviem sms, e-mail, o raio que o parta mas não me liguem e muito menos daqueles novos números começados por 300 porque eu não atendo. Por mais curioso que possa parecer quem realmente quer falar comigo ou tem algo importante acaba por usar o sms, o email ou a famosa carta que já não precisa de cuspo no selo.
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