Bullying


Quando falamos de bullying nas escolas temos de analisar todas as situações sem nunca nos amedrontar-nos ou deixarmos ceder por chantagens psicológicas. A lei não serve só para defender os agressores, ao contrário do que possa parecer e do que nos querem impingir. Como pais temos de ser duros, fortes, não ceder e não temer.
Como pais temos que conversar e acreditar nos nossos filhos e também tentar dar-lhes ferramentas para se defenderem.
Na escola do Diogo existem casos que nós conhecemos de perto e cujas atitudes fizeram com que eu visse o Luís duma forma que nunca tinha visto. A minha postura sempre foi, sem desculpabilizar, tentar perceber o que se passava com essas crianças:

- Um, com apenas 6 anos, está dado como "caso perdido" e a escola aplica suspensão atrás de suspensão até conseguir que ele não passe de ano e esteja o menos possível lá (não concordo mas a escola diz que não consegue fazer mais nada e a criança tem, de facto, comportamentos muito violentos e indisciplinados dentro e fora da escola).

- Outro é um parvinho que só quer dar nas vistas, com a mania que é rufia. Falei com a mãe e depois de induzir alguma compaixão no Diogo porque o miúdo assistiu a cenas de violência doméstica, o miúdo piorou no comportamento. Cheguei a falar com ele com autorização da mãe e na frente dela mas não adianta e não se espera que daí advenha algo de bom até porque acho que o miúdo é um mentiroso, invejoso e manipulador. A próxima terá consequências legais para a família e escola.
- Outro é portador de uma doença e tem estado mal medicado. Parece que a mãe está sozinha e até é uma pessoa esforçada. Alguém lhe transmitiu um recado e o meu contacto.
Anteontem o miúdo veio na direção do meu filho, que já sabe do problema de saúde ele tem. O Diogo ficou apreensivo mas o miúdo disse que não lhe ia fazer mais mal (foi o do pontapé na barriga). Ontem o meu filho levou-lhe um mini pacote de bolachas Oreo e disse-lhe que não tinha nada contra ele, que gostava dele, que podiam brincar juntos porque eram amigos.


O Diogo diz que ele ficou muito contente e isto faz-me ter esperança e acreditar que é possível desde que todos se esforcem um pouco...
...e não empurrem para debaixo do tapete como estão a fazer as escolas escondendo-se em vários assuntos, legislações e situações que não têm desculpa. O futuro está nas crianças e os adultos são os responsáveis por elas. Dê o trabalho que der, é da sua obrigação zelar pelo seu bem estar e de toda a comunidade escolar. Devo referir que no meio disto tudo apresentei sugestões para serem desenvolvidas no âmbito da comunidade escolar que foram bem vindas mas que como dão trabalho não vão ser aplicadas para incrudebilidade de alguns pais e amigos com quem falei.

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