Superficiais nas Lutas

Saber o que temos e de nada usufruirmos. Saber o que temos e nada construirmos. Saber o que temos e deixarmos matar o tempo, deixarmos destruir tudo mesmo quando não há vento.

Não é não ter fé, nem esperança mas com o passar dos anos começo a duvidar se na verdade seremos esse grande povo que tanto gostamos de apregoar porque nos deixamos tão facilmente ludibriar. 

Somos mansos, parcos em inteligência, superficiais nas lutas, individuais no ser. Somos guerreiros da tecla, intelectuais do écran. Vivemos o hoje a destruir o amanhã.

Covão d'Ametade


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