Estado de Loucura

O Diogo precisava respirar e nós de desanuviar.

Estar em confinamento não é nada fácil. Eu com gesso no pé estava sempre dependente e ao Diogo não bastavam os passeios de bicicleta pelo Estádio Nacional ou pela mata.

O Diogo sentiu muito e chegou aí ponto de dizer que estava farto e que se ia mandar pela janela, gritava por tudo e por nada e nada o satisfazia a não ser não fazer nada mas era preciso fazer as coisas da escola e não estar sempre em frente á televisão (que sabem não ser do meu agrado).

Com acompanhamento psicológico conseguimos ultrapassar muita coisa e e chegámos á conclusão que seria melhor o Diogo não ter obrigações. Os trabalhos que eram enviados passaram para segundo plano havendo só o compromisso de só fazer o que tínhamos de enviar a professora. 

A escola pela televisão já á algum tempo que tinha sido relegada para segundo plano e a escola virtual, que ele tanto tinha gostado quando não era para fazer sistemáticamente também passaram a ser acessórios que com o tempo seriam utilizados. Felizmente o Diogo aprende bem e rápido por isso não foi nada difícil fazer com que acabasse o ano lectivo com todas as matérias dadas e percebidas.

E assim conseguimos ultrapassar o confinamento.

Nos últimos dias, já com o vislumbre do fim do Estado de Emergência á vista e comigo, sem gesso, a fazer fisioterapia on line já eu andava a pesquisar para sairmos daqui e ir fazer umas mini férias.

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