Á Hora do Sono

São 6.30 e já estou cheia de saudades tuas. 

Também é muito bom quando o pai fica a trabalhar até mais tarde e nós ficamos sozinhos.
Está tudo feito em casa e é tempo para matar o tempo só nosso. 

Conversar á mesa até a comida ter de ser novamente aquecida, dizer coisas sérias e disparates, dar colinho para comer, fingir de conta que és muito bebé. 

Stressar porque afinal o tempo está a passar muito depressa. Já é tarde e estás á 1h a lavar os dentes, lavar o nariz e fazer o otovent...tantas coisas giras para imaginar mil e uma brincadeiras. 

Sentar-me contigo ao colo, ver-te abraçar o panda e ouvir:
- Mãe quero um abraço ainda mais forte.
Abraçar-te tão forte e não querer largar porque ali sei que estás bem. Está tudo bem.

Depois vem a história sem livro, em que faço várias vozes e em que te como, como o lobo mau come a avozinha.

Vem a história dos puns e cocós do Diogo, do papá e da mamã, a história do dia em que nasceste. São tantas, tão boas e importantes histórias 

Não sais do meu colo e eu embalo-te "como se ainda fosses bebé" no quentinho do meu quarto entre lençóis que "parecem peluches".

Continuas a querer conversar e ouvir histórias, eu ralho contigo porque já é tarde mas embalo-te enquanto te aperto nos meus braços, beijo-te e faço as festinhas na cara com a ponta dos meus dedos que tanto gostas.

Deito-te ao meu lado, abraças-me enquanto abraças o panda, dou-te a mão e adormecemos.

Lá fora a Paz e o Silêncio, cá dentro o Amor.

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